Depoimentos

WILSON DE OLIVEIRA RANGEL - Mogi Mirim/SP

Para mim, ler e escrever sempre foram atividades que me instigaram e me desafiaram. A sensação de poder juntar letrinhas e formar palavras é inesquecível. E juntar essas palavras e formar um pensamento ou uma idéia me causaram grande admiração. Ainda lembro-me das atividades das séries iniciais onde tínhamos que fazer cobrinhas ou repetir padrões em um caderno pequeno, tipo de cartografia. Minha professora de Português da 5ª série é a lembrança mais marcante da minha iniciação à leitura e escrita. Ajudou-me a escolher livros que deram início a uma voracidade que não tinha fim. Lia e relia livros aos montes. Era um assíduo freqüentador da Biblioteca Municipal de Itapira. Livros de ficção, livros de mistério, romances, revistas, tudo passou pelas minhas mãos e olhos. Até mesmo dicionários e enciclopédias não eram perdoados. Foi apenas na Universidade que aprendi a separar aquilo que realmente me interessava. Nos dias atuais, dou mais crédito a livros de cunhos técnicos, ou aos livros de Física, onde sempre consigo aprender alguma coisa nova ao preparar uma aula para os alunos. Adoro ler manuais de ferramentas ou dispositivos complicados, que exigem uma leitura mais minuciosa e que permitem verificar na prática o que está sendo lido. Na área de Matemática, livros que tratam de questões históricas ou de problemas que envolvem um raciocínio mais dedutivo são as minhas preferências. Tento fazer isso refletir nas minhas aulas de Matemática ou de Física, mas percebo  que o interesse e a curiosidade dos alunos estão centrados em coisas mais passageiras ou novidades que duram pouco.

ANDRESSA CRISTIANE PEDRIALI -

De uma forma ou outra a leitura sempre fez parte da minha vida. Na infância gostava de folhear gibis da turma da Monica  , mesmo não sabendo ler direito tinha o interesse em aprender. Quando tinha 12 anos , brincava muito de escolinha com meus irmãos dando aula de cálculos  e lia para eles contos como : "Contos e Lendas dos Irmãos Grimm" e outros , eles ficavam fascinados e iam descobrindo um mundo imaginário , cheio de fantasias e conhecendo realidades até então não vistas. 

Já no ensino médio me foquei em ler artigos e livros que caiam nos vestibulares como : "Memórias Póstumas de Brás Cubas "- Machado de Assis , "Til " - José de Alencar  e outros, na qual me abriram para o mundo, principalmente o livro Til que fala sobre um romance em uma escola literária do Romantismo, na qual o autor mostra a vida de um caipira , seus costumes , as diferenças sociais da época, enfim um romance que acontece em meio à conflitos , suspense e aventuras. Foi uma leitura que me abriu para o mundo  e fui tendo certeza que a palavra escrita é uma chave para abrir as portas da Aprendizagem e da Vida.

E assim o tempo foi passando e eu me apaixonando cada vez mais, apesar de que no inicio da carreira fiquei muito presa aos livros didáticos e a  resoluções de exercícios para que os alunos  aprendessem, mais agora aos pouco estou desenvolvendo a palavra escrita e a narrativa nas minhas aulas também. Por coincidência esse ano estou trabalhando na Sala de Leitura da escola que leciono e podendo ler alguns livros  interessantes que indico  como : "A Cabana" de Willian P. Young , "A Marca de uma Lagrima" de Pedro Bandeira , e etc. Além disso mostrar aos alunos a grande importância da leitura contínua, tanto na vida pessoal quanto profissional.

 

ISABEL CRISTINA DURANTE - Itapira/SP

Vou relatar uma experiência que tive há dois anos atrás em minha escola,  com um aluno da sétima série. Nos corredores da escola, havia alguns cartazes, com frases matemáticas, com conteúdos vistos pelos alunos. Primeiro analiso que os nomes das "coisas" em Matemática não são geralmente escolhidos de modo a transmitirem uma idéia sobre o que devem ser essas "coisas". Os exemplos abundam: um número "imaginário" não é mais nem menos existente que um número "real", "grupo" é uma palavra que não indica nada sobre seu significado matemático. Além de termos matemáticos que não têm o mesmo significado que o empregado na linguagem cotidiana, o inverso também ocorre, ou seja, algumas palavras de uso diário têm outro sentido no contexto matemático. Voltando ao aluno, que demonstrou espanto ao se deparar com um problema de aritmética, cujo enunciado era "Paulo exige ser pago à vista, em dinheiro vivo". O meu aluno ficou atônico, porque não entendeu o que a expressão "à vista" estava significando, onde associou "à vista" com "vista", visão", caso em que o dinheiro passou a ter uma propriedade humana: a visão, capacidade de enxergar. Ao final da aula, ele inocentemente, me perguntou, qual a relação do" olho" com o problema matemático,  que estava no cartaz,e realmente ele não havia comprendido a frase, só depois, da minha explanação, que ele compreendeu e entendeu o que a frase significava.

 

MARIA DE FÁTIMA BONATTI CARDOSO - Mogi Guaçu/SP

Estudei, quando criança, no Centro Educacional SESI – 176 , e frequentava a biblioteca da escola que ficava na sala da diretora, li muitas fábulas: Contos de Esopo (O fazendeiro e seus filhos, A lebre e a tartaruga),  Hans Christian Andersen (as roupas novas do imperador, o Patinho Feio) e os  Irmãos Grimm (Cinderela, João e Maria) entre muitos outros. Era assídua na leitura, no 3º ano ganhei livro de presente na escola.  Quando fiquei sócia da Biblioteca Municipal, lia muitos livros de poesia, gostava muito de Casimiro de Abreu e histórias com moral no final e  livros de curiosidade.

Minha mãe me dava um dinheirinho para gastar depois da missa de domingo e eu comprava a revista Amiguinho.

Quando fui para outra escola na 7ª série tive que ler José de Alencar (que horror!), dentre outros livros chatos, cansativos. No Colegial  recordo-me de um livro para apresentação na aula de Português era Tereza Batista Cansada de Guerra, de Jorge Amado (que livro quente!).

Na fase adulta o que mais leio são livros da minha área de trabalho, paradidáticos de matemática, textos de reflexão, revista científica, livros bahais.

Continuo lendo, porém, não com a intensidade que gostaria.

 

MARLENE DOS SANTOS BENEDITO GRASSI -

Na minha infância adorava ler historias de contos de fadas principalmente com príncipes e princesas eu viajava nas histórias e ficava cheia de sonhos como se fizesse parte dela,  essas lembranças me faz um bem enorme não devemos deixar de lado a fantasia pois seremos mais felizes menos estressado ,  hoje confesso que acabo lendo mais livros da minha área, gosto muito das histórias dos grandes nomes que contribuíram para o nosso desenvolvimento e é isso que pretendo levar para meus alunos, tornando a aula interessante fazendo, com que o aluno aprenda com prazer e alegria para se tornar uma pessoa mais feliz.

 

RENATA CLÁUDIA SCIAN -

 

TASSIANA DA LUZ GABRIEL -

A leitura começou a fazer parte da minha vida já na infância, meus pais sempre me incentivaram a leitura bem cedo, comprado livros diversos, gibis.

Meu pai sempre foi um grande contador de histórias e sempre pedia para  relatar ou até mesmo escrever o que tinha entendido da história contada por ele.

Acredito que a leitura nos faz crescer tanto em sabedorias quanto na escrita, por isso hoje sigo os exemplos de meus pais com meu filho e tem dado muito certo, meu filho com apenas 3 anos já se interressa pelos livros e conta suas proprias histórias (reproduzidas).

Devemos despertar o poder da leitura e da escrita em nossos alunos.

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